quinta-feira, 15 de maio de 2008

Um poema







Canto metabólico XIX

1. Sabemos demasiado uns dos outros das cavernas e dos hipermercados de dragões e ready made princesas gladiadores serial killers e outros lugares marginais nas topografias sobreacumuladas com caixotes e escotilhas que dá tudo para um subúrbio onde reina uma desordem de nomes e imagens.
2. Procurei nos canzonieri um rasto de BD que me conduzisse a Tim Burton e afinal estava tudo na tradição maneirista contido como no côncavo de uma ostra não a pérola mas a merda excedentária e obsoleta.
3. Cindy Cherman seduzia no w.c. da estação de Roma como Pasolini mostrou entre outros proxenetas que a cultura é um pot pourri onde se misturam as náuseas e as tensões vagamente ontológicas importa encontrar o tónus adequado para impedir a lesão com a saison à vista o que seria catastrófico deus nos livre de que os goals of modern life nos impeçam de saborear um bom vinho e cuidar do look assim como quem soletra ou celebra um bom par de mamas (salvo seja!)



Manuel Afonso Costa

algures em um mês de 2007

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Nota de abertura

Inaugurei o meu blogue no dia 12 de Maio de 2008. Quero que saibam que, descontada a evental imodéstia, nada vai ficar como dantes.
Agora mais a sério: com o tempo acabarei por saber o motivo, ou os motivos pelos quais abri este espaço de comunicação. Agora e sem mais fica apenas o anúncio deste nascituro. É legítimo que lhe deseje um futuro feliz. E espero também que compreendam a expectativa e o desejo. E hoje é apenas isto e assim, até porque os filhos dos ciganos não se querem com bons princípios.

À vossa disposição para o que vos aprouver, este cibernauta que se assina

Manuel Afonso Costa.

Até breve!